Divulgação científica
Um método não invasivo e econômico foi desenvolvido para detectar câncer bucal e monitorar lesões pré-cancerosas, oferecendo uma alternativa às biópsias tradicionais. A pesquisa, liderada por cientistas da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade Case Western Reserve, identificou duas proteínas, hBD-3 e hBD-2, cujos níveis desequilibrados podem indicar a presença de câncer oral em estágio inicial. A proporção dessas proteínas, medida pelo Índice de Beta Defensina (BDI), demonstrou precisão na distinção entre lesões benignas e malignas.
Este método, publicado na revista Cell Reports Medicine, foi validado em múltiplas instituições e apresenta potencial para reduzir significativamente o número de biópsias necessárias, especialmente em locais com recursos limitados de saúde. A descoberta da superexpressão de hBD-3 nos estágios iniciais da doença revelou um papel inesperado dessa proteína, antes associada à cicatrização de feridas.
O desenvolvimento deste teste baseado em laboratório oferece uma solução promissora para o diagnóstico precoce e preciso do câncer oral, especialmente em regiões onde o acesso a serviços de patologia é limitado.
Principais ideias:
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- Desenvolvimento de método não invasivo e de baixo custo para detectar câncer bucal.
- Identificação das proteínas hBD-3 e hBD-2 como marcadores de câncer oral.
- Uso do Índice de Beta Defensina (BDI) para distinguir entre lesões benignas e malignas.
- Potencial de redução significativa do número de biópsias necessárias.
- Descoberta surpreendente da superexpressão de hBD-3 nos estágios iniciais da doença.
- Importância do teste em regiões com recursos limitados de saúde.
- Desenvolvimento de método não invasivo e de baixo custo para detectar câncer bucal.